Ilha Terceira


Vista de Praia da Vitório - do Miradouro do Facho

A Ilha Terceira é uma das cinco ilhas que compõem o Grupo Central. De origem, naturalmente, vulcânica, como todo o arquipélago, a Terceira tem pouco mais de 53 mil habitantes, segundo dados de 2021 (Sensos 2021 - Pordata), ainda assim, a segunda mais populosa dos Açores.

Muito associada à parceria com os Estados Unidos da América, nomeadamente pela utilização da Base das Lages, esta ilha é, na realidade, muito mais que um mero aeroporto militar. De clima ameno, ainda que com uma humidade relativa muito elevada, descobrimos que guarda segredos e tesouros inigualáveis. Desde a floresta Laurissilva, na Serra de Santa Bárbara (que é um vulcão potencialmente ativo), a furnas fumegantes com cheiro forte a enxofre, exalado diretamente das entranhas da terra, a cumes com miradouros de suster a respiração, a trilhos que se embrenham por bosques dignos de contos de fada, a grutas vulcânicas como a Gruta de Natal ou o Algar do Carvão, a única cavidade lávica visitável em todo o mundo... a Ilha Terceira revelou-se-nos encantadora e tais encantos sentimos que devem ser partilhados.

Algar do Carvão

Qualquer época do ano é boa para visitar os Açores, embora, para quem, como nós, aprecia as caminhadas pela natureza, uma época com menor probabilidade de chuva acaba por ser mais confortável. Escolhemos março e programamos uma visita de 6 dias, embora o último fosse reservado para a saída e romagem a outra ilha.

Nos 5 dias na Terceira procuramos abranger cada um dos seus quadrantes, tendo previamente assinalados os lugares que não poderíamos deixar de visitar. Este estudo prévio é, aliás, um método que consideramos fundamental, para que nada nos escape, principalmente quando viajamos para sítios mais distantes. Para além desta prática, tivemos o cuidado de efetuar todas as reservas com a antecedência necessária, nomeadamente o voo, o hotel e a viatura.

Isso permitiu-nos ter maior possibilidade de escolha e beneficiar de preços mais convidativos.

As cidade mais importantes da Terceira são Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, ambas lindíssimas e com vasta oferta em termos de alojamento e restauração. De salientar a riqueza gastronómica desta ilha, quer no que toca a carnes quer no que a peixe e marisco diz respeito.

Optamos por ficar em Praia da Vitória, num agradabilíssimo hotel junto ao mar, onde o tratamento foi, deveras, merecedor de um muito grande agradecimento da nossa parte.

Embora alojados numa das extremidades da ilha, esta tem a particularidade de dispor de eixos rodoviários principais que a atravessam de lés a lés muito rapidamente, passando pelas regiões do interior. Traçando uma linha reta de costa a costa, entre os pontos mais distantes, a Ilha Terceira tem cerca de 37 km de comprimento por cerca de 18 de largura.

Dia 1 - Praia da Vitória - Serra do Cume

Vulcão dos Cinco Picos - Miradouro da Serra do Cume

O primeiro dia na ilha não foi completo. Aterramos ao final da manhã, pelo que entre aspetos logísticos e ​almoço, o tempo gasto deixou-nos apenas parte da tarde para explorações.

Para além do passeio em Praia da Vitória, subimos os socalcos de pedra em forma de escadório que levam ao Miradouro do Facho, sobranceiro à cidade. Daí desfruta-se de uma visão privilegiada sobre a mesma, com alcance até às montanhas mais distantes, nomeadamente à Serra de Santa Bárbara.

A imagem do início do texto representa a vista que se obtém a partir deste cume. Ao lado, a Carla no escadório que lá conduz.

A Serra do Cume fica mesmo em frente. São pouco mais de 8 km de carro, até podermos contemplar um dos postais mas divulgados de todo o arquipélago: a famosa "manta de retalhos".

O Miradouro da Serra do Cume eleva-se a 545 metros e dali pode observar-se a caldeira que se formou a partir do colapso do Vulcão dos Cinco Picos, a maior caldeira dos Açores, com um diâmetro de 7 km. Do rebordo desta caldeira restam a Serra do Cume e a Serra da Ribeirinha.

Como a imagem seguinte deixa antever, o tempo não se encontrava muito de feição para permanecer expostos no cume de uma montanha, principalmente pelo vento forte que nos fustigava. Apesar desse mero pormenor, as vistas valeram a pena.

Dia 2 - Algar do Carvão, Furnas do Enxofre e Gruta do Natal

O segundo dia de visita foi dedicado à região central da ilha e a dois dos seus maiores pontos de interesse: o Algar do Carvão e a Gruta do Natal.

Num dia que amanheceu cinzento, acabamos por quase não ter precipitação, o que ajudou imenso, pois em agenda estavam dois percurso de caminhada, um de manhã e outro de tarde, ambos muito aconselhados pela crítica.

Assim, de manhã, rumamos ao parque de estacionamento do Algar do Carvão, mesmo no coração da ilha. Daí iniciamos o PR10 TER, que se desenvolve numa área protegida. Não vamos descrever o trilho neste texto, pois a sua descrição pode ler-se, acompanhada de fotos, na nossa página do Wikiloc (AQUI), contudo, este primeiro trekking na ilha Terceira aguçou-nos a já elevada expectativa em relação ao que a mesma tem para mostrar. As Furnas do Enxofre são um local mágico, que nos transportou à era das grandes convulsões da formação da terra.

Campo fumarólico das Furnas do Enxofre

Floresta nativa, planaltos com vistas amplas para os o Pico do Alpanaque, a Caldeira do Guilherme Moniz, o Pico da Salsa, o Pico Tamujo e turfeira do Sanguinhal, floresta Laurissilva, um património inestimável, uma central de energia geotérmica (os recursos naturais são para aproveitar) no Pico Alto e o desvio da PR para visitar o campo fumarólico das Furnas do Enxofre e sentir o cheiro que vem dos infernos.

Neste percurso gastamos cerca de 2 horas, pelo que aproveitamos para retemperar energias, uma vez que as visitas ao Algar do Carvão e à Gruta de Natal, nesta época do ano, se cingem às terças, quartas, sextas e sábados, entre as 14:30 e as 17:00 (estávamos numa quarta-feira) e comprar bilhete (no próprio local) para as duas visitas sempre fica mais em conta.

Assim, depois do almoço, às 14h30 estávamos junto à infraestrutura de apoio ao Algar do Carvão, com um numeroso grupo de outros visitantes, que entraram em simultâneo.

Por muita adjetivação que se utiliza para qualificar a descida ao interior de um vulcão, jamais se conseguirá transmitir uma ideia semelhante ao que os sentidos realmente captam no local.

Esta chaminé vulcânica, com 90 metros de profundidade, é muito recente, na escala do tempo geológico, tendo-se formado há cerca de 3200 anos, após a regressão do magma para a respetiva câmara magmática, deixando os túneis abertos.

Para o visitante, é como penetrar numa enorme catedral, muito maior do que a maior que já alguma vez visitara. A escadaria interior, com 338 degraus, é segura e complementada com diversos patamares com varandas panorâmicas, das quais se pode contemplar, em êxtase, o furo da chaminé, lé muito em cima, ou o fundo da enorme gruta, onde reluz uma magnífica lagoa azul. Entre estes dois pontos extremos, o amarelo das paredes da terra, nas quais a iluminação artificial bem aplicada recria o cenário que tanto cativa quem ali entra.

É uma visita muito segura, apesar da humidade, mas o calçado e o vestuário devem ser os apropriados para as caminhadas em piso escorregadio em dias de chuva. As grossas goteiras de água são constantes e a temperatura média no interior é de 12 graus.

Esta visita dura cerca de 20 a 30 minutos, havendo na saída, a possibilidade de comprar um souvenir, para recordação futura.

Interior do Algar do Carvão

Daqui partimos, de imediato e de carro, para a Gruta de Natal. O plano era a visita à gruta, seguida de uma das mais espetaculares caminhadas que é possível desfrutar nesta ilha: o trilho dos Mistérios Negros.

A Gruta de Natal dista apenas 6 km do Algar do Carvão, que se vencem em menos de 10 minutos. À chegada à casa de apoio, basta apresentar os bilhetes comprados no Algar do Carvão (bilhetes para a visita dupla às duas grutas). Na receção é dada uma explicação sobre o funcionamentos da visita, sobre o percurso pelos tubos lávicos e sobre aquilo que se vai observar. É fornecido, para além de um flyer informativo e com a planta da gruta, um muito útil capacete de segurança, com a respetiva touca higiénica, já que alguns pontos da visita obrigam a caminhar agachado, e os embates com a cabeça no teto rugoso dos túneis é inevitável.

​Depois é só descer... e desfrutar.

O percurso subterrâneo (visitável) tem cerca de 690 metros de extensão, todo ele iluminado com luz artificial. Podem observar-se os vestígios nítidos da passagem da lava naquele tubo, nomeadamente os "balcões" e as escoadas. Pode ainda ver-se o "altar" onde, em 25 de dezembro de 1969, foi celebrada a missa que deu origem ao atual nome da gruta. Segundo se sabe, através de sites oficiais, esta gruta já teve outros nomes, como Galeria Negra, devido à escuridão impenetrável que ali reinava, e Gruta do Cavalo, expressão atribuída por terem sido encontrados os restos do esqueleto de um infortunado cavalo próximo à entrada da gruta.

​Esta visita durará entre 20 a 30 minutos, tal como a visita ao Algar do Carvão.

Interior da Gruta do Natal

Finda esta enriquecedora viagem pelo mundo da geologia, iniciamos a caminhada pela PRC01 TER, que nos levaria pelo interior da reserva natural da Serra de Santa Bárbara e dos Mistérios Negros do Parque Natural da Terceira, mais uma zona protegida, dada a riqueza da sua sua biodiversidade.

​Também disponibilizamos a descrição deste percurso na nossa página do Wikiloc (AQUI), com fotos que permitem aferir da rara beleza que o mesmo oferece, desde lagoas que surgem, inesperadamente, do meio do nevoeiro ou da vegetação endémica, até caminhos intrincados, por pedras negras e luzidias, que atravessam florestas densas e coloridas, onde a chuva que nos brindou mal penetrava. Dos miradouros poucos desfrutamos, por via da nuvem que pousou nos cumes, mas, em contrapartida, o encanto dessa neblina fez jus ao nome sabiamente atribuído ao percurso, pois o "mistério" do que não se vê, do que está oculto nas clareiras dos frondosos bosques de árvores colossais ou na "negrura" dos túneis de "selva" que o caminhante tem de atravessar... esse está lá, bem incrementado, e sente-se, só de por ali se andar.

Neste segundo e intenso dia regressamos ao hotel molhados, mas de alma cheia, daquilo que vimos e sentimos em cada local por onde passamos.

Dia 3 - Angra do Heroísmo

No terceiro dia, ainda a digerir emoções, viramo-nos para a costa sul, para Angra do Heroísmo, cidade património, que encerra tradições e história, segredos gastronómicos e muito do nosso passado enquanto povo ligado ao mar e aos descobrimentos.

Angra foi ponto de escala das rotas das Áfricas e das Índias, nos séculos XV e XVI, por isso, as suas marcas comerciais e militares são como um livro aberto para quem passa. Os fortes de São Sebastião, acima da marina, ou de São João Batista, no início da península formada pelo Monte Brasil, são disso dois exemplos vivos. Mas há as igrejas e os museus, os jardins e o centro histórico, o Monte Brasil e os seus percursos fascinantes... aqui dedicamos um dia inteiro.

Sé Catedral de Angra do Heroísmo

Para além do passeio pelo centro histórico, classificado pela UNESCO, em 1983, como Património Mundial da Humanidade, provamos um pouco da gastronomia local, numa esplanada de uma rua pedonal. Apreciamos a arquitetura típica das casas e dos monumentos, como a Sé ou o Palácio Bettencourt, transformado em biblioteca, ou ainda a famosa Igreja da Misericórdia, no Pátio da alfândega, vigiada de perto por Vasco da Gama.

A marina, com vista para o Ilhéu das Cabras, partido em dois, embeleza a cidade. Com imaginação, consegue-se ver o movimento de naus quinhentistas, partindo e chegando, transportando no seu bojo tesouros de além-mar. As fortalezas, em cima, uma de cada lado, com as suas peças de artilharia apontadas, guardam o reduto. Ali é Portugal, no seu esplendor e glória do passado.

Estátua de Vasco da Gama

Igreja da Misericórdia

Aspeto da Marina de Angra do Heroísmo

Sé Catedral

Sé Catedral - interior

Mas havíamos de lá voltar. Dois dias depois, de manhã, com a meteorologia mais favorável, para calcorrear o Monte Brasil e obter uma nova perspetiva da cidade.

Dia 4 - Rocha do Chambre | Biscoitos

Com um dia cinzentão, ameaçando chuva a qualquer momento, alterou-se o plano de explorar o Monte Brasil nesse dia, trocando-o por vários pontos de interesse, cuja deslocação fosse feita de carro.

O objetivo concretizou-se na mesma. Sem chuva, visitamos as zonas balneares de Biscoitos e Escaleiras, da parte da manhã. Gostamos especialmente das piscinas naturais de Biscoitos, muito propaladas e com toda a justiça. Formadas de rocha lávica solidificada, num processo "doloroso", a contar pelas formas contorcidas e "sofredoras", certamente com o enorme choque do embate nas águas frias do Atlântico, depois de uma descida incandescente, montanha abaixo, estas piscinas naturais proporcionam uma zona de lazer inigualável.

As fotos seguintes são da zona balnear de Biscoitos, na costa norte da ilha.

Aspeto da zona costeira de Biscoitos

Da parte da tarde, o tempo melhorou, o que nos permitiu incluir na agenda o PRC06 TER, um trilho que ascende ao vulcão do Pico Alto, a uma altitude de 704 metros, de onde se contempla o soberbo Vale do Azinhal e a Rocha do Chambre.

​Mais uma vez sugerimos a consulta à nossa página do Wikiloc (AQUI). Podemos afirmar com toda a convicção que este é um percurso fascinante e o esforço requerido para vencer aquelas subidas finais, antes de se avistar a Rocha do Chambre o o Vale do Azinhal, é largamente compensado pelo espetáculo que se oferece à vista.

Rocha do Chambre e Vale do Azinhal

Aspeto do percurso pedestre da Rocha do Chambre

Este percurso demorou-nos cerca de 3 horas, pelo que, em termos de visitas e explorações, o dia foi dado como concluído.

Dia 5 - Monte Brasil - Lagoinha

Para percorrer os trilhos do Monte Brasil é necessário disponibilizar, pelo menos, meio dia, embora o PRC04 tenha apenas 9 a 10 km de extensão. Aconselhamos um dia com sol e muita disponibilidade no cartão de memória da câmara fotográfica; tudo é bonito, tudo é diferente, tudo tem interesse e proporciona fotos dignas de quadros.

Na nossa página do Wikiloc (AQUI), disponibilizamos a nossa habitual crónica e muitas fotos do Monte Brasil e dos seus pontos de interesse. Destacamos, logo à partida e coincidindo com o início do percurso, a vista que se obtém sobre a cidade de Angra e, em especial, sobre a sua marina.

Vista sobre Angra do Heroísmo - do Monte Brasil

Tal como o descrevemos na crónica do Wikiloc, a fortaleza de São João Baptista, datada de finais do século XVI, a ermidinha de Santo António, construída em 1615, o posto semafórico do Pico do Facho, o Forte da Quebrada, que faz parte do conjunto militar do Forte de São João Baptista, a vigia da baleia e um posto de vigia da Segunda Guerra Mundial, são atrações que aqui podemos apreciar. Já no final, o Pico das Cruzinhas é também um local de grande interesse, onde permanecem expostas peças de artilharia antiaérea, igualmente referentes à Segunda Guerra Mundial. Aí situa-se também o monumento comemorativo do V Centenário do Povoamento da ilha Terceira (1432 – 1932).

Ao longo do caminho tivemos a oportunidade de observar galinhas domésticas à solta, com a sua criação debaixo das asas, cervos jovens, aves de variadas espécies, entre outros (pequenos répteis, por exemplo).

Todo o percurso se desenvolve em redor da cratera de um vulcão extinto, que teve origem no mar, vindo depois, mais tarde, a unir-se a terra, formando a atual península. O trilho vais subindo e descendo as cumieiras, que rondam os 200 metros de altitude máxima.

Ermida de Santo António

Fauna

Vista da caldeira

Aspeto do trilho do Monte Brasil

Peça de artilharia da II Guerra Mundial

No pós-almoço, fizemos parcialmente de carro uma visita que estava programada para ser feita na íntegra a pé: a visita à Lagoinha, na Serreta.

Subindo, a partir da povoação de Serreta, até onde o carro o conseguiu, por um íngreme estradão de terra vulcânica e pedras soltas, fizemos depois o restante percurso a pé, em direção à Reserva Florestal Parcial da Serra de Santa Barbara e dos Mistérios Negros.

A Lagoinha fica entre esta zona de reserva natural e a Reserva Florestal de Recreio da Serreta. Do estradão, deriva-se para a direita, por um trilho estreito, que conduz ao topo, em direção ao marco geodésico.

É um percurso muito inclinado, com uma espécie de passadiço e com degraus de madeira a servir de auxílio. Assim subimos cerca de 2 km, após sair do estradão. No cimo, a 786 metros de altitude, por entre ramagens densas, avista-se a Lagoinha, no interior da cratera do vulcão de Santa Bárbara.

Vista da Lagoinha

Vale pela vista e pelo sossego completo que por ali reina. Ao lado, a escassos metros, localiza-se o marco geodésico e a sua ampla vista, principalmente sobre o oceano.

​Fizemos o regresso pela estrada interior, já com chuva persistente, onde as grande manadas de bovinos marcaram o compasso, impedindo qualquer tentativa de pisar um pouco mais o acelerador. De qualquer modo, essa também não era a nossa intenção.

A nossa visita à Ilha Terceira estava concluída. Pernoitamos mais uma noite e, no sexto dia, fizemos o check-out no hotel, devolvemos a viatura de aluguer e embarcamos.
Os próximos 5 dias seriam passados numa outra ilha deste lindíssimo arquipélago, de que tando gostamos.

Entre as viagens de carro e os percursos a pé, ficamos com a sensação (muito agradável) de ter visitado o principal da Terceira.

Não podemos deixar de agradecer à forma como formos tratados no Atlântida Mar Hotel e de deixar uma nota especial e de recomendação ao Restaurante Búzios, em Porto Martins, que, para além da sua fabulosa localização, junto a umas belas piscinas naturais, com ampla vista para o mar e para a Baía das Canas, nos serviu o melhor arroz de marisco que alguma vez havíamos saboreado... a um preço deveras baixo. Aconselhamos vivamente, como aconselhamos as espetadas de filé mignon do Baía W, em S. Mateus da Calheta.

Mapa do nosso plano de viagem à Terceira

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