Rio Marão - uma estonteante descoberta de encantos ocultos



Antiga mina de estanho e volfrâmio - Ansiães

Bosques seculares, velhas minas, escarpas e levadas... e muito mais! Na descoberta do arrebatador percurso do Rio Marão percorremos uma impressionante zona verde à sombra da Serra do Marão, escutando, ao longo de grande parte do trilho, o canto das água do rio, que saltita de cascata em cascata, contornando rochedos e formando poços e lagoas que caraterizam definitivamente o seu vale, na vertiginosa descida até ao Rio Ovelha, afluente do Tâmega.

Pelo caminho, vão surgindo miradouros que evidenciam a vastidão das serras e dos vales desta linda região do norte português. Estes alternam com variados pontos de interesse, que nos deixam surpresos e deleitados, satisfeitos pela viagem. Destacamos alguns apenas, para não tornar exaustivo o relato:
  • o magnífico bosque centenário, onde "até a maior árvore da floresta começa no chão". Um bosque frondoso de coníferas que transforma a paisagem e a torna no tal cenário de "conto de fadas";


Coníferas centenárias


Coníferas centenárias
  • as minas do Ramalhoso, de onde se extraiu estanho e volfrâmio. Os mais afoitos, desde que munidos de uma lanterna, podem entrar num dos túneis que ladeia o estradão e reviver os duros tempos de outrora. Alerta-se que não conhecemos o estado do túnel, pelo que a sugestão não passa disso mesmo, sem garantias de segurança, apesar de o referido túnel não se encontrar vedado nem ter qualquer aviso à entrada;

Minas do Ramalhoso

Minas do Ramalhoso

Minas do Ramalhoso
  • as ruínas da casa do guarda, no Alto de Espinho, e das infraestruturas da velha mina de volfrâmio. No caso da Casa do Guarda, a particularidade de ter sido "a primeira casa de Guarda Florestal construída de raiz pelos Serviços Florestais, em 1919, em Amarante", segundo o desdobrável oficial do trilho. Nas imediações, encontra-se a unidade industrial desativada, de produção das "Águas do Marão";
Casa do Guarda - Alto de Espinho

Casa do Guarda - Alto de Espinho

  • as pitorescas pontes de madeira, que vão cruzando o leito acidentado do rio, bem como as calçadas antigas, que já foram as vias que faziam a travessia da serra;
Ponte rústica, na floresta secular

Ponte rústica, na floresta secular

Ponte rústica, na Ribeira de Ramalhoso
  • as levadas, que acompanham o caminhante ao longo de parte do trilho, embelezando o caminho e o posto aquícola do Torno, onde as trutas dão um belo espetáculo;
Levadas - Ribeira de Ramalhoso

Levadas - Ribeira de Ramalhoso

Levadas - Ribeira de Ramalhoso

Posto aquícola do Torno

Posto aquícola do Torno

Levadas - Ribeira de Ramalhoso
  • e a própria aldeia de Ansiães, com os seus cerca de 500 habitantes que preservam o belo património local, um encanto para quem visita.

Ponte Val de Baralha

Vista panorâmica do IP4, próximo do Túnel do Marão


Vista da Pousada do Marão


Fraga do Urso do Ribeiro da Lança



Sem um nome sonante ou carregado do misticismo de nomes de outros sítios, o trilho do Rio Marão pauta-se pela surpresa que constitui o desvendar de cada um dos seus interessantes pontos de passagem.

Verde, verde vibrante, da vida que a muita água lhe confere, o trilho deixa o caminhante extasiado. Apreciamos, sobretudo, a variedade de pontos de interesse com que o caminho nos foi presenteando. 

Este percurso surpreende e encanta!

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